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O 12º ENEPEA tem como tema central FORMAÇÃO ACADÊMICA EM PAISAGISMO E POLÍTICAS PÚBLICAS EM PROL DA PAISAGEM. O tema procura tratar de dois desafios atuais: um voltado ao ensino do paisagismo, marca fundamental e histórica do encontro, e outro voltado para a importância do comprometimento da sociedade, da academia e do Estado em torno de ações de planejamento e gestão destinadas à valorização da paisagem.

 

Em 1994, por ocasião do primeiro Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo no Brasil – ENEPEA –, o país reunia pouco mais de cinquenta escolas de Arquitetura e Urbanismo, concentradas em grande parte, na região sudeste. Cerca de vinte anos depois, o Brasil conta com mais de duzentas e sessenta escolas, distribuídas em todo o território nacional, resultando em realidade distinta da anterior e de certo modo, desconhecida em sua amplitude e abrangência no que se refere ao ensino do paisagismo. Acatando o estabelecido na plenária final do último Encontro, este 12º ENEPEA decidiu enfrentar o desafio de apresentar e debater o panorama atual do ensino do paisagismo em escolas de arquitetura e urbanismo no país, estimulando reflexões a respeito da evolução ocorrida ao longo das últimas duas décadas. Para tanto, busca abordar, neste panorama, tendo em vista a dimensão territorial do país e a ampla distribuição dos cursos de arquitetura e urbanismo no território, elementos gerais e especificidades nos conteúdos disciplinares voltados para o paisagismo, possíveis limitações e desafios a serem enfrentados para superá-las.

 

Paralelamente ao avanço e expansão do ensino do paisagismo no país, e também ,como consequência deste processo, deu-se a ampliação e o aprimoramento da formação de profissionais graduados e pós-graduados envolvidos com a temática relacionada à paisagem. A despeito destes avanços, o paisagismo no Brasil, entre outros aspectos, ao mesmo tempo em que revela acúmulo de conhecimento técnico significativo, expresso em situações específicas, carece ainda de tornar este conhecimento mais expansivo tanto em termos territoriais, quanto em abordagens. Em termos territoriais, é flagrante a inadequação referente ao tratamento paisagístico nas diversas escalas, da planetária à do lugar, passando pela regional, metropolitana e urbana. O mesmo pode ser dito quanto às diversas abordagens, sendo de um modo geral, deficientes ou inexistentes o planejamento e projeto de sistema de espaços livres, os estudos de morfologia urbana, as práticas sustentáveis em projetos paisagísticos ou as ações relacionadas ao equilíbrio ambiental e à valorização de referenciais da paisagem.

 

O reconhecimento, por um lado, quanto aos avanços no estudo do paisagismo e na formação profissional e por outro, quanto à insuficiência de realizações que materializem os resultados destes avanços na paisagem, indica a necessidade de entrelaçamento do saber acadêmico às ações da sociedade e do Estado em suas diversas esferas de poder. Deste modo, o 12º ENEPEA adiciona ao debate sobre ensino do paisagismo, o debate sobre as políticas públicas voltadas para a paisagem. O intuito é promover a reflexão sobre os procedimentos necessários para aglutinar conhecimentos técnicos do ensino, da pesquisa e da extensão universitária em paisagismo às atividades de planejamento e gestão envolvendo setores da sociedade e governamentais em benefício da paisagem.

 

Recentes iniciativas quanto à elaboração de cartas da paisagem na Europa, na América Latina, no Brasil e em alguns estados brasileiros, como no Espírito Santo, vêm difundindo a importância da construção de instrumentos que permitam a ação, da sociedade e do poder público, voltada para a valorização da paisagem. Aspecto também relevante é a recente chancela conferida à cidade do Rio de Janeiro como Patrimônio Cultural da Humanidade, na categoria Paisagem Cultural, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – UNESCO –. O título inédito, até então, para ambientes urbanos constitui-se em mais um demonstrativo de que o tema relacionado à paisagem encontra-se em ascensão no contexto contemporâneo internacional e nacional. Estes acontecimentos reiteram a importância do debate, lançado no 12º ENEPEA, sobre o ensino do paisagismo e sobre a participação dos governos e da sociedade em geral e especialmente, a acadêmica, nos aspectos relacionados ao planejamento e à gestão da paisagem.

 

O estudo sobre o paisagismo no Brasil não abre mão da lembrança de Roberto Burle Marx, que em 2014 completa vinte anos de ausência. O 12º ENEPEA homenageia-o ao adotar como logomarca detalhe do painel do saguão do edifício Aureliano Hoffmann, antigo edifício das Repartições Públicas, situado em Vitória, Espírito Santo, por ele concebido em 1954. O edifício foi projetado pelo arquiteto Ary Garcia Roza, para quem Burle Marx projetou outras obras no Espírito Santo, incluindo jardins.

 

APRESENTAÇÃO

INFORMAÇÕES

CALENDÁRIO

05/03/2015

NOVO! Estão disponíveis os ISNB do Caderno de Resumo e dos Anais.

 

Caderno de Resumos:

ISBN 978-85-63765-04-8

 

Anais:

ISBN 978-85-63765-05-5

 

Em breve divulgaremos as versões finais.

 

12/01/2015

NOVO! Arquivos atualizados dos Anais e do Caderno de Resumos. Ambos em versão preliminar.

 

28/08/2014

ATENÇÃO: O resultado dos concursos de Artigos e Projetos para estudantes encontra-se na página "CONCURSO DE ESTUDANTES"!

 

17/08/2014

Atenção, estudantes de graduação:

abertas inscrições em oficinas!

 

17/08/2014

Confira na programação: visitas!

 

17/08/2014

Divulgados artigos aceitos no IX Colóquio Quapá- SEL!

 

12/08/2014

Confira na Programação: comunicações e atividade cultural!

 

07/07/2014

Confira na programação: abertura e mesas redondas!

 

10/06/2014

Divulgados os artigos aceitos !

 

09/06/2014

Atenção!! Prazo prorrogado para envio de trabalhos para o IX Colóquio QUAPÁ-SEL até o dia 15 de julho de 2014.

 

 

 

 

 

 

 

PROGRAMAÇÃO

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